“Paolo sono”, o caderno imaginário de Paolo Borsellino

Um menino que se alegra com a promoção que acaba de conseguir, um menino que adora assistir “Domenica Sportiva”, um homem que dedica sua vida a defender a justiça, sabendo que será morto por isso. Paolo Borsellino foi tudo isso e Alex Corlazzoli nos conta sobre isso em paulo sono (Giunti, 2022), o novo livro do professor e jornalista que decidiu percorrer as etapas da vida do magistrado siciliano assassinado pela Cosa Nostra em 1992 por meio de um caderno imaginárioou em que o próprio protagonista relembra e comenta os momentos mais significativos de sua própria existência.

O DIÁRIO QUE O HOMEM CONTA

Dentro eu sou paulo a história do juiz é contada na primeira pessoa abaixo forma de pranchetacomo se o próprio Borsellino tivesse começado a escrever os episódios mais importantes de sua vida, desde a infância, quando era um bom colegial sempre disposto a fazer ouvir sua opinião, até a idade adulta, quando decidiu se tornar um homem de direito. Eu lutar contra a multidão. Claro que é um artifício literário, mas os fatos narrados realmente aconteceram, pois o autor perguntou sobre os amigos e parentes do heróico juiz.

Da relação com os colegas – em primeiro lugar meu amigo Giovanni Falcone – às estranhas experiências que ocorreram nos anos de combate ao crime (“Eu poderia imaginar tudo na minha vida, exceto que um homem de honra me abraçasse”) Alex Corlazzoli consegue dizer aos meninos quem é Paolo Borsellino ele realmente era um homem com tantos sonhos, tantas esperanças e, claro, muitos medos, que, no entanto, nunca o impediram de continuar a cumprir o seu dever.