Leis de Mendel: o que são e para que servem

A genética é o ramo da biologia que estuda mecanismos de transmissão de características hereditárias de seres vivos, que são características que são passadas de pai para filho. É uma ciência extremamente complexa e poucas linhas são suficientes para explicá-la. Mas você sabia que os primeiros estudos reais sobre este tema foram feitos por um monge sobre ele mudas de ervilha comum? Vamos ao jardim onde tudo começou e descobrir as Leis de Mendel.

O MONGE CIENTÍFICO

Gregor mendel (1822-1884) foi um monge que, entre outras funções na Abadia de Brno (atual República Tcheca), cuidou do jardim do mosteiro. em sete anos cresceu cerca de 28.000 plantas de ervilha observando e anotando, com grande rigor científico, cada uma de suas características.

A partir da elaboração de seus estudos obteve o três leis famosas – As Leis de Mendel, na verdade – que são a base de todos os estudos genéticos subsequentes!

VEGETAIS PARA A CIÊNCIA: POR QUE ERVILHAS?

A planta de ervilha prestou-se aos estudos de Mendel porque:

  • as sementes são econômico e prontamente disponíveis;
  • ele cresce rápido dar à luz muitas gerações sucessivas em um único ano;
  • muitas variedadescom características diferentes. Entre as diferentes características das ervilhas está, por exemplo, a cor da semente: uma variedade sempre tem sementes amarelas, enquanto a outra sempre tem sementes verdes.

Então Mendel tentou x ele controlou essas duas variedades diferentes de plantas e observou o que aconteceu. Ele mostrou que desde o primeiro cruzamento plantas sempre cresceram com sementes amarelascomo se fosse uma variedade teve o melhor do outro. Este efeito foi obtido para muitas outras partes da planta, desde a forma da vagem até a cor da flor: um personagem sempre vence o outro.

Mendel continuou seus estudos cruzando duas plantas “filhas”: a cor das sementes parecia ter desaparecido (il tratamento recessivo) nas plantas “netas” reapareceram com a mesma frequência: a cada três sementes amarelas, uma era verde.

leis de mendel

PRIMEIRA LEI: LEI DA DOMINÂNCIA

A primeira das Leis de Mendel é chamada de “Lei da Dominância” e diz que a partir do cruzamento entre dois indivíduos que diferem em um único par de caracteres, são obtidos todos os indivíduos que apresentam o caráter dominante.

De fato Mendel entendia que aqueles que se “impuseram” após o primeiro cruzamento eram caracteres dominantes, enquanto os demais eram caracteres recessivos.

Os estudos de Mendel, tão detalhados e rigorosos, foram terreno fértil para descobertas posteriores no campo da genética. No entanto, humanos e animais em geral são mais complexos do que plantas de ervilha, e nossos mecanismos hereditários funcionam de maneira um pouco diferente. Aqui estão alguns exemplos.

  • dominância incompleta: o cruzamento de dois caracteres também pode dar origem a um caráter intermediário, como ocorre com os pêlos dos animais.
  • Codominância: não há dominância de um caráter sobre o outro, mas os dois coexistem: é o caso do grupo sanguíneo AB.

Olhando mais de perto, nós, humanos, temos muito mais facetas do que a simples combinação de sementes de ervilha amarelo-esverdeadas ou enrugadas. Isso ocorre porque alguns de nossos traços genéticos, como altura, cor da pele, cor dos olhos e até mesmo nosso caráter derivam da interação de vários genes diferentes (herança poligênica).

SEGUNDA LEI: LEI DA SEGREGAÇÃO

A segunda lei de Mendel diz que cada caractere é composto por um par de dados que, no momento da fecundação, são separados para misturar em todas as suas combinações possíveis.

Mendel compreendeu então que a informação recessiva da “semente verde” devia permanecer “escondida”, apenas para reaparecer em ocasiões específicas. Em outras palavras, ele intuiu que a informação recessiva só poderia se manifestar livremente quando fosse a única presente!

TERCEIRA LEI: A LEI DA ESCOLHA INDEPENDENTE

Finalmente, a terceira lei diz que os diferentes caracteres, quando transmitidos, comportam-se independentemente uns dos outros.

Em estudos posteriores, Mendel cruzou plantas de ervilha que diferiam em dois ou mais caracteres (por exemplo, cor e forma das sementes, lisas e enrugadas) para ver se elas se influenciavam. Achar algo Não foi assim.